terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Religião e Política

Maomé ou Mohammed ou Muhammad, líder religioso e político árabe, nasceu em Meca em 570. para os islâmicos, Maomé é o último profeta de Deus de Abraão. Os mulçumanos não o consideram "ser divino" e sim ser humano, porém, ele é um dos mais perfeitos entre os humanos. Quando morreu em Medina em 8 de junho de 632, Maomé tinha unificado a Arábia sob a égide de uma nova religião: o islã.
Hassan Bin Ja'fr ibn Hussain ibn Muhammed al Sabbah al Hameeri ou simplesmente Hassan ibn Sabbah nasceu em 1056 numa província do Teerã, na Pérsia (que desde 1935 chama-se Irã) terra dos arianos. Seus ancestrais eram xiitas Asna Asheri (Ishna Ashariys), mas sobre a influência de amigos ismaelitas ele converteu-se ao ismaelismo. Hassan morreu em Alamut em 1124.
Hassan ibn Sabbah foi um missionário nizarin que fundou a Ordem dos Assassinos. Ele nasceu em 1056, na cidade de Qom - centro do ismailismo na Pérsia - na família de Ishna Ashariya Shi-a. Ainda jovem foi levado Reyy, perto de onde hoje é Teerã. Foi nesse centro de matrizes religiosas que Hassan se interessou pela metafísica e aderiu ao código xiita de Instrução do 12º.
Em 1878 Hassan sai da cidade de Isfahan e vai para o Cairo onde, devido sua fama, é recebido com honra e respetio, pois o califa Mostanser achou que ele seria um bom aliado para a causa ismailita.
Enquanto no Cairo, ele estuda o Corão, depois lê o Antigo, o Novo Testamentos, os antigos textos vedas hindus e conhece o zoroastrismo e o neoplatonismo. Estava sempre próximo de Nizar e aproveitou para recrutar seus primeiros seguidores - os nizaritas. Transcorria tudo bem até surgir a discussão sobre a sucessão do califado. Os nizaristas acreditavam que o sucessor seria Nizar, o filho mais velho de Mostanser, porém, o comandante em chefe do exército Berd al-Jemali tinha poder ilimitado sob o regime fatímiida e defendia que al-Mustali, filho mais novo do califa devia ocupar o trono. Hassan ficou do lado de Nizar e provocou ira de Berd al-Jemali. Houve grande contenda e Hassan foi aprisionado no castelo de Damieta. Uma torre do castelo desmoronou e isso foi considerado mau presságio. Hassan foi liberado e deportado. Com a saída da prisão Hassan foi para Aleppo, depois para Bagdá e voltou a Isfahan e Khuzistan em 1081. Estava interessado em Damaghan - região que queria tornar sede de sua sociedade. Por fim conseguiu ocupar a fortaleza de Alamut.
Pouco se sabe sobre a vida de Hassan. A biblioteca de Alamut foi queimada pelos mongóis. Sobrou alguma informação com os ismaelitas da Índia e com o historiador árabe-mongol Ala-Ed Din D'joueïny que havia estudado na biblioteca de Alamut. Dos textos da Índia - uma mescla de zoroastrismo, cristianismo e islamismo - há uma narrativa sobre a visão de Hassan na qual Zaratustra o encaminha para o norte onde encontrou membros de uma seita secreta. Na caverna de uma alta montanha, ele recebeu a iniciação pelo Senhor da Montanha. Parece que sua missão era libertar a raça ariana e fundar um novo império baseado numa nova religião. Sua iniciação foi concluída na "Casa das Ciências" do islamismo, no Cairo. Hassan não pedia privilégios à sua família. Aplicava a justiça de forma imparcial. Mandou executar um de seus filhos porque havia quebrado a regra de abstinência e asceticismo da Ordem bebendo vinho. Mandou decapitar outro alto sacerdote (Daï) da Ordem, além de ter conspirado contra o próprio pai.

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